sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Verdade Nojenta

Respingo de sorte
penso na morte
e começo a ouvir
as batidas do meu coração
e sinto o peso da dor, que nele carrego
me sinto fria, congelo

Ao pensar na verdade
como é doida esta face
sofredora guerreira
que vive a guerrear
sou feliz com a verdade
mas esta agora, vive a me inojar

Imundos demais

Os humanos as vezes são
imundos demais
lutam, matam
Depois e ante tudo, em meio a tudo
falam em paz
Os humanos são deuses e diabos
guerreando para serem hérois
O tempo é seu dono
O qual lhe agrega valores

Quando crianças,
Sementes de esperança, quadrupedes
Quando jovens,
Revolucionarios e justiceiros
Quando adultos,
máquinas do sistema, diurnos
Quando idosos,
um tripé de passado, presente e futuro
cheio de sabedoria

E ao fim de tudo
jaz mas um ser humano
(num mundo) imundo demais

Aqui Jaz

Com os amores que tive aprendi
Que tudo acaba
Que o amor apaga, se finda
E quando morre, dele jorra ainda
Uma enorme alegria

Na alegria do luto, aqui jaz
Um coração livre que amou e
Agora quer amar mais

Meu voto, minha cidadania

Hipócresia faz parte
aborto legalizado não
O povo quer arte
mas não tem nem o pão

O povo quer educação
ao invés disso vai assistir televisão
Eu não dou conta com isso não
meu irmão

Esse ano sabe o que tem?
Isso mesmo, eleição!
E o povo o que faz?
De novo vota sem consciência

Mas quatro anos sem renovação
na camara, senado e presidência



>> SE A POLITICA BRASILEIRA É UMA MERDA, NOS SOMOS O ESGOTO MEU POVO!!!

Saudade




Saudade do teu cheiro, suor, peito
Da tua mão firme
Teu membro rigido

Saudade do teu lindo sorriso
Teu amor sem medida
De ser tua menina

Saudade do teu sexo selvagem
Da tua coragem
Teu jeito de se entregar

Saudade de em seus braços estar
Do homem que em ti há
Tua forma de amar